A história começa quando decidimos que estava na hora de ter um nenuco a sério cá em casa.. não foi fácil, atravessámos a estrada da Infertilidade mas, finalmente, e após muitas lágrimas e desilusões, o nosso pirulim vem a caminho!!!!!
(mais uma de "canja de galinha para a alma")O J. foi ter com a mãe e entregou-lhe um papel. Depois de a mãe limpar as mãos ao avental, leu-o: EurosPor cortar a relva..........................................5Por limpar o quarto......................................1Por ir fazer um recado à loja......................0.5Por tomar conta do meu irmão.................0.25Por ir levar o lixo...........................................1Por trazer boas notas..................................5Por limpar e varrer o quintal.......................2_____Total em dívida:................................................14.75A mãe ergueu o olhar e ele ficou ali à espera. Ela pegou no papel, voltou-o e escreveu:«Nove meses em que te transportei: de graça. O tempo em que estive sentada ao teu lado, a tratar-te e em que rezei por ti: de graça. Todas as lágrimas que me fizeste chorar ao longo dos anos: de graça. Todas as noites povoadas de medo e preocupações: de graça. Brinquedos, comida, roupa e até por te assoar: de graça, meu filho. E depois de somar tudo, o amor verdadeiro é.... de graça.» Quando J. leu o que a mãe escreveu, apareceram-lhe grossas lágrimas nos olhos. Ele olhou de frente para a mãe e disse:«Mãe, amo-te mesmo muito.» Depois pegou numa caneta e em grandes letras escreveu: « CONTA SALDADA»
" O amor é tudo. É a chave da vida e são as suas influências que movem o mundo" (Ralph Waldo Trine) O escritor, Leo Buscalia contou que uma vez lhe pediram que fosse júri de um concurso. O objectivo do concurso era encontrar a criança mais carinhosa. Quem ganhou foi um menino de apenas quatro anos, cujo vizinho do lado era um homem idoso que havia perdido a sua esposa recentemente. Ao ver o homem chorar, o rapazinho entrou no quintal do velho, subiu-lhe para o colo e ficou ali sentado.Quando a mãe lhe perguntou o que ele dissera ao vizinho, o rapazinho respondeu:- Nada, só o ajudei a chorar. (Ellen Kreidman) (retirado de "Canja de Galinha para a alma")